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Bia Winethy

                                (...) Mamãe do  Enzo *-*


Bia, 14 anos, 1º ano do ensino médio,  mamãe do Enzo (1 ano), tive ele com 13 anos, o Pai dele chama Kevin (17 anos), e eu estou namorando com ele, amo minha Família!


Sua História :

Positivo, essa foi a palavra que mudou completamente minha vida. Fiquei sem chão, não chorava nem sorria, não sentia nada alem de desespero. E agora? O que eu vou fazer? Imediatamente sai às ruas. Sem nada, apenas com meu celular que vibrava em meu bolso. Eu desprezava as ligações. Foram nove ligações não atendidas. Minha tia tava preocupada comigo, aquelas coisas de mãe mesmo. “Com quem você está”, “onde está?” “ta tudo bem?”. Enfim, lá tava eu sentada no banco perto da escola. Olhando a movimentação, pensando em tudo. me perguntava se isso era um sonho, ou se eu realmente estava grávida. De fato eu não estava sonhando. 1 única lagrima escorreu do olho direito. Dizem que quando a primeira lagrima vem do olho direito, é por que a pessoa esta chorando de felicidade. Era o que eu realmente estava sentindo. Felicidade e desespero. Em dois dias, minhas amigas mais intimas sabiam de tudo sem que eu falasse pessoalmente com elas. Alguém tinha contado. Eu queria ter feito isso, mas não teve jeito.Pessoas a todo o momento, me olhavam torto, de modo preconceituoso. Algumas até mandavam perguntas em anônimo no meu blog perguntado se eu não tinha vergonha de estar grávida aos treze anos, e se eu não estava muito nova pra ter um filho, ou ate se eu iria abortar. De fato eu era e ainda sou muito nova pra ter um filho, porem eu tomei a decisão de te - lo sim. Pois como diz minha avó: “ mais vale estar nascendo um do que enterrando um.”. Enfrentei a gravidez, não tive medo, segui as orientações dos medico. Fiz todas as ultra sonografias que ele pediu, na primeira deu pra ver que era menino, meu Enzo estava com as perninhas abertas e com a mão no rosto. Fiquei muito feliz. O tempo passou e no dia dez de novembro de dois mil e onze (10/11/11), fui na minha ultima consulta, finalmente, com o doutor Helio A. Silvério, que marcou minha internação dia dezessete de novembro de dois mil e onze. Fui pra casa toda feliz, sabendo que meu bebê estava bem e que não demoraria, iria estar em meus braços. Não consegui dormir antes das 5 da manhã, fiquei andando pela casa, tomando leite e toddy, mais tarde, já no dia, onze de novembro de dois mil e onze as dez horas, eu me levantei, sentindo contrações, quando fui tomar meu banho, gritei minha tia, pois eu estava sangrando. Liguei para o doutor Helio, ele me disse para ir imediatamente para o consultório. Cheguei lá e logo meu sogro e namorado também chegaram. Fui atendida rápido. O doutor me informou: “esta com 4 cm de dilatação” me assustei e ele continuou: “você é bastante forte, mas preciso que vá ao centro cirúrgico o mais rápido, seu bebê nasce hoje” me espantei mais ainda! Fui para o centro cirúrgico, eu, minha tia, meu namorado, meu sogro e meu irmão. O meu bebê nasceu as doze horas e cinquenta e cinco minutos, ( na verdade 57). Nos emocionamos muito ao ver aquele ser tão pequeno, frágil, e dependente. hoje ele tem 9 meses, é a razão da minha vida.


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