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Patty Rügnitz

                                (...) Mamãe da Beatriz *-*





A Descoberta :

É não foi fácil quando eu descobri. "Deu positivo, sai da minha frente" foi como minha irmã mais velha me conto, confesso que eu não tava preparada. 16 anos, morando com os pais, namorando meio que proibido, começando no 1° ano do magistério, cheia de planos pro ano de 2012, embora eu sempre sonhei em ser mãe não precisava ser esse ano . Me deu medo, não por mim, mas pela criança, afinal que estrutura uma adolescente de 16 anos tem pra ter um bebê? era o que eu pensava. Contar pro meu pai não foi a parte mais difícil, porque foi minha mãe e minha irmã que contaram, e como ele "ama" meu namorado eu achei que ele fosse me expulsa de casa, mas ele não falo nada. Foi a maior surpresa, porque afinal ele não é dos mais bem humorados (hihi). Na hora de conta pro meu namorado foi bem tranquilo, ele também tem 17 anos, trabalha e estuda (junto comigo), ele queria que eu fosse mora com ele, juro que minha maior vontade é essa, mas eu tenho que pensar que eu já atormentei muita gente com a gravidez imagina se eu falasse que ia sai de casa?! Dia 17 de abril eu fui fazer a primeira ecografia, eu disse que só ia acredita a hora que eu visse o bebe lá dentro de mim, e foi assim  que eu acreditei realmente, lá tava ele, já tinha mãozinhas e pezinhos e se mexia, tive que segura as lagrimas a hora que eu escutei os batimentos cardíacos do meu filho. Os meus maiores problemas foram os enjoos e o sono, mas até que minha gravidez é tranquila *-*



Relatos do Parto :

Nasceu, dia 11 de outubro de 2012, pesando 2,850, medindo 47cm a Beatriz Rugnitz da Rosa Machado Apressadinha não?! HAHAHAHAHA Bom como eu disse na postagem anterior minha pressão estava acima do normal e dia 10 de outubro não queria saber de descer, fui pro hospital e me internaram, a médica mandou me darem um remédio pra amadurecer o pulmãozinho da Bia, nessa hora pirei na batatinha! Eu vi que iam fazer cesárea, meu chão se abriu e a unica coisa que eu sentia era medo, por mim e principalmente pela minha filha que ia nascer prematura. Isso não podia ta acontecendo! A unica coisa que eu fazia era ficar quieta, pensando e com medo. No outro dia a médica já pediu uma ecografia pra ver se a placenta tava madura, dali já me encaminharam pra me preparar pra cesárea. Meu coração tava na boca, eu tava ali colocando soro, sonda e todas aquelas coisas, eu só queria chorar e sair correndo, mas minha filha tinha que nascer, e tinha que ser aquela hora pelo bem dela. Me tiraram da salinha caminhando, mas de tão nervosa que eu tava fiquei tonta e tiveram que me levar de cadeira, cheguei no centro cirurgico e todo mundo começou a falar que ia da tudo certo, que ia fica todo mundo me esperando e que o Gabriel ia entrar comigo, fiquei mais calma quando eu soube que ele ia ta lá. Entrei, me deitaram na maca, me deram a anestesia e começaram, o Gabriel ficou gravando o parto porque ele não podia ficar perto de mim. Parece que tinha passado anos quando eu finalmente ouvi o choro da minha filha. Foi uma coisa única ouvir o chorinho dela, eu só queria pegar ela, saber com quem ela era parecida, saber se ela tava bem, sentir o cheirinho dela, mas não podiam me trazer ela, levaram ela pro lado da minha maca pra ver se tava tudo bem, eu ficava tentando ver mas a pediatra ficava sempre na frente. Colocaram ela do meu lado pra mim ver, eu queria era ficar com ela ali, agarrar, beijar e levar ela pra casa.Me levaram ela e em seguida me levaram pra sala de recuperação, as horas demoraram a passar, eu só pensava na minha filha, todo mundo lá mimando ela, e eu lá deitada naquela maca, sem poder nem ver ela. Fiquei pensando em como ela era, o tamanho, o peso, se tava tudo bem. A hora que me levaram pro quarto, eu pude ver a minha pequena. Eu só conseguia dizer que ela era linda e como era parecida com o pai, ela era tão perfeita e a partir daquele momento ela era minha. Um dia depois me levaram pra casa e agora eu to aqui contando isso pra vocês e a Bia ta ali dormindo, super bem, mamando no peito, linda e ainda a cara do pai HAHAHAHAHA'.




De: Patty    Para: Beatriz Rugnitz

Você me fez chorar de medo, de dor e de alegria.
Me fez sorrir com as coisas mais bobas: com um espirro, um soluço, um chorinho que parece mais um miado, com um sorriso, uma vogal.



Me fez ver que a vida é muito melhor, que nada é impossível.



Fez eu crer que existe sim amor incondicional, me ensinou a ser mulher e a ser mãe.



Me faz feliz com apenas um gesto, e mesmo quando me acorda chorando a noite eu sorrio e digo que te amo. Me ensinou a acordar a noite só pra ver se tu ta respirando, a fazer papel de boba só pra arrancar um sorrisinho teu.



Me fez ver que amor maior que esse não existe e que é a coisa mais linda e gostosa de se sentir, inexplicável.

Me faz ficar de bom humor mesmo que meu dia tenha sido o pior do mundo, me faz querer vencer na vida, só pra poder te dar tudo o que tu quer.

Minha filha obrigada por ter me escolhido, agradeço a Deus TODOS os dias por ele ter me dar a chance de conviver contigo dia após dia, vendo tu crescer, ver teu desenvolvimento, daqui a uns anos eu vou olhar pra ti e dizer como passou rápido, tu me emociona todos os dia minha princesa.

E ter te tido na adolescência só me ajudou, me fez crescer e tenho certeza que isso não é um obstaculo pra mim ser uma boa mãe!
Te amo muito mais que tudo e pra sempre!



Se quiser saber mais um pouquinho da vida dela 
aqui está o BLOG dela *-*



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